Olá, irei
contar seis histórias emocionantes onde, a coragem, inteligência e bondade são
fundamentais. Mais, infelizmente, o ódio, o medo, e a maldade também são fundamentais.
Nossa primeira história é sobre uma linda garota
com cabelos loiros e olhos verdes. 13 anos. Chamada Ariel Baker. Nascida em
Nova York (Estados Unidos), hoje ela mora com seu pai e sua mãe e seu irmão
Charlie.
Tudo começou em uma tarde de domingo, como
não tinha aula, Ariel resolveu sair com seus amigos como de costume. Anna,
David e seu irmão, que era três meses mais novos do que ela. Enfim. Eles
adoravam andar de bicicleta na margem de uma velha linha trem enferrujados,
cinco quadras depois da casa de Ariel. Como sempre, eles conversavam sobre
varias coisa sobre a cultura pop. De vez em quando um deles atravessava a linha
do trem, de um lado para o outro, sem medo, pois o trem não passava ali tinha
quase vinte anos. David o mais novo do quarteto, ia atrás, por ultimo, ele
pedalava bem devagar, suas pernas não tinham a velocidade adequada para seguir
os outros. Mais ele gostava de ser o ultimo da fila, ele conseguia notar
fragmentos do dia, do lugar, do momento, fragmentos, que outros não conseguiam
ver .
De repente, David para sua bicicleta, e fica
olhando ao norte da ferrovia, além da estação, algo prendia sua atenção.
- o que foi Davi?-
Gritou Anna bem à frente. – vamos garoto, não temos tempo pra ficar olhando suas
borboletas imaginárias de novo. - todos riram. Menos David. Anna saltou da bicicleta, foi até David que
parecia ter se transformado em estátua. Anna agarrou no seu braço e tentou
puxa-lo, mais de repente, ela olhou na direção para onde David estava vendo.
Então Anna também ficou impressionada com oque estava a frente.
- E....Eu
acho melhor vocês virem aqui – Gaguejou Anna.
Ariel e
Charlie saltaram de suas bicicletas e foram ate o local, ansiosos para saber
oque eles dois tanto olhavam.
Ao chegar,
viram uma coisa muito bizarra. A boca de uma caverna bem escura, com uma noite
sem estrelas, uma caverna que nunca estivera lá. Era isso que estava intrigando eles. Passar por
aquelas linhas enferrujadas e estações abandonadas eram quase uma rotina, eles
conheciam o lugar com a palma da mão e tinham a certeza de que esta caverna
nunca estivera lá.
-
vamos entrar ? – chamou a empolgada Ariel.
- o que? Não! – Disse Anna balançando a
cabeça negativamente.
- essa coisa
dever umas daquelas minas de mineração abandona perigosa, eu não entro. – Anna
deu dois passos pra trás , se virou , foi até a linha do trem e sentou-se lá.
Ariel foi
até ela, ajoelhou-se na frente dele e olhou pra ela com um olhar de pena.
-fique aqui,
voltaremos logo – Se abraçaram. Ariel partiu
na direção da caverna.
Anna sabia
que não poderia convencer seus amigos de ficarem, pois ela sabe que seria
inútil, é impossível fazer a cabeça de Ariel, principalmente quando ela está
empolgada assim.
Juntos, os
três partiram em direção a escuridão, e foi o maior erro que já fizeram. Por
sorte Charlie sempre anda com uma pequena lanterna que caiu lhe bem pra eles lá
dentro, pois lá era mais escuro do que parecia lá fora.
- que...
Estranho? – comentou Charlie. – Não tem morcegos!
- que bom –
comemorou Ariel.
- puxa! Como
aqui está quente! – exclamou David. A caverna era bem escura! Rochas
acinzentadas formavam as paredes e o teto. Aquela caverna era lisa, não tinha
nada, parecia um simples corredor de pedra, não tinha rochas pontudas, não
tinhas Espeleotemas. Nada. Apenas um corredor escuro feito por parede de rochas
lisas.
Decepcionados,
o grupo resolveu voltar, deram a meia volta e dali partiram. Foi ai que Ariel
sentiu algo refletindo nos seus olhos,
algo brilhava na caverna. Os três se deram meia volta para conferir o que
brilhava. Um grupo de três arvores retorcidas apareceu bem na frente deles.
Logo, uma floresta floresceu aos seus pés. Não existiam mais paredes de rocha
lisa e nem corredor escuro, agora era apenas uma floresta assustadora e densa.
Ariel olhou
para trás e viu sua amiga Anna ainda sentada na entrada da caverna, agora, ela
sabia que tinha uma saída e que era na direção de Anna.
Charlie se
agarrou no braço na irmã morrendo de medo. Mesmo em uma floresta assustadora,
eles não paravam de andar e Ariel a cada passo olhava para trás pra ver se sua
amiga ainda está.
De repente
uma musica começou a tocar, uma musica parecida com aquelas de caixinha se musicas
bem suave. Ariel olhava para todo lugar desesperadamente procurando a origem
daquela musica.
Foi ai que,
uma caixa, bem pequena, sem muito detalhe, apenas uma caixa totalmente preta e com
algo escrito “Nunca,
nunca abra esta caixa”
e o mais impressionante, é que a caixa estava flutuando no ar e sem nenhum cadeado.
Os três se encaixaram em volta da caixa, eles fitaram a caixa que pairava sobre
eles. De repente, a musica parou, e uma voz saiu do nada, dizendo: “socorro , me ajudem, estou aqui, na caixa,
me ajudem” A voz
saia da caixa e parecia muito fraca.
David deu um
paço na direção da caixa, mais Ariel o parou.
-O que você
vai fazer?
- vou abrir
a caixa – David fitou Ariel seriamente – você ouviu, tem uma pessoa ai dentro –
ele apontou na direção da caixa.
-okay, mais
eu abro, você, fica atrás de min – Ariel deu um passo a frente pegou a caixa voadora,
olhou bem pra ela. “Seja o
que Deus quiser”
pensou.
Ela abriu a
caixa com pouco entusiasmo. Viu oque
tinha dentro...nada .Ao ver que a caixa estava vazia seu rosto ficou vermelho
de raiva.
- Como
assim? Nada? Isso é... – Mais antes que pudesse continuar a caixa “pulou” da
mão de Ariel. A caixa começou a rodar e a rodar, formando um grande tornado.
- vamos embora!
– chamou Ariel puxando o irmão pelo braço.
Dali
correram disparadamente na direção de Anna, que ainda estava ali sentada na
linha do trem. As arvores ganharam vida própria, raízes tentavam agarra seus
pés enquanto corriam . Uma grande ventania tomou conta do lugar. Enquanto
tentavam sobreviver ouviam-se vozes “Idiotas” , “há,
há , há vão todos morrerem” , “ não era para ter aberto a caixa” Ao ouvir isso Charlie olhou para trás
e viu uma coisa que realmente o assustou . O tornado que a caixa havia criado
estava agora bem maior, e escuro, pois fumaças negras estavam saindo da caixa.
Um rosto se formou dentro do tornado, e parecia muito maligno. “finalmente!” “estou livre” Disse o rosto do tornado. A voz era
feminina e muito rígida. Charlie estava impressionado ao ver aquilo. Uma raiz
puxou seu pé para baixo e ele espatifou-se no chão , outras raízes começaram a
chicoteá-lo , enquanto outras o prendiam ainda mais no chão , outras puxavam
seus membros na intenção de esquarteja-lo.
– Socorro! – gritou – Ariel me ajude, elas vão
me matar. – gritava Charlie
Ariel que
estava bem na frente ouviu o pedido de socorro do irmão e voltou para ajuda-lo.
Ela chegou e se ajoelhou. Começou a puxar as raízes que por sua vez começaram a
chicoteá-la. Brum.
- Esse lugar
vai desmoronar, vamos – Gritou Ariel arrancando as raízes assassinas.
Finalmente ela conseguiu tirar as raízes e libertou seu irmão. E juntos saíram
dali como um raio.
Finalmente
chegaram ao lado de fora da caverna, e bem na hora, quando olharam para trás
viram a caverna se transformar em uma grande pilha de entulhos e ruinas. Anna
vinha correndo desesperadamente, Ariel pensou que ela estava indo para
abraça-la mais não, Anna passou direto por eles, chegou ate a antiga caverna e
fiquou olhando para toda parte.
- Onde? Onde?
Onde está David?- Gritou Anna.
- oque? Pensei
que ele já estivesse fora da caverna. –Disse Ariel.
De repente
as ruinas começaram a se mover, rochas começaram a rolar, ate que finalmente
David apareceu bem ali, de pé em meados das pedras. Mais algo estava diferente,
seus olhos de castanho escuro agora estavam vermelhos. Um ar de poder tomava
conta do lugar. Ninguém foi ajuda-lo,
pois sabiam que tinha algo errado com ele. O garoto andou silenciosamente ate o
lugar que não havia mais pedras.
- David? Seus
olhos estão... Vermelhos – alertou Anna. Mais ele nada respondeu, simplesmente
ignorou. –Ei! Estou falando com você não percebe? –Gritou Anna.
Mesmo assim
ele não respondeu, ele estava olhando pra toda parte com um sorriso maldoso.
- finalmente
estou livre – Falou David. – Finalmente – Gritou.
-Do que você
está falando? – Falou Ariel.
David fitou
Ariel por alguns segundos, aproximou-se dela seriamente ainda com um sorriso
maligno.
-agradeço a você,
por me libertar, gracinha. – Disse ele com aquela voz feminina de antes. Ariel
ficou pasmo, literalmente não sabia oque fazer.
-como assim?
Ela não te libertou, do que você esta falando? – Gritou Anna nervosa. Nesse
momento David olhou para Anna e a coitada foi lançada há quase dez metros de distancia,
e no final se chocou contra a parede da estação ferroviária e caiu no chão.
Lagrimas começaram a escorrer dos olhos de Charlie.
-David o que
aconteceu com você? – Falou Ariel. David olhos pra suas próprias mãos e depois
os pés. “Droga” sussurrou.
De repente
David começou a crescer e a crescer, suas roupas foram se transformando, sua
face estava em transformação até que David não era mais o David de sempre, agora,
ele era uma mulher, uma feiticeira como deduziu Charlie e Ariel. David não
existe mais.
A mulher
tinha um olhar maligno e um sorriso maltoso, seus cabelos eram pretos como a noite.
Poderosa. Ela olhou a para a ruina da caverna, levantou suas mãos e conjurou algo.
Algo que fez despertar alguma coisa entre as ruinas. Logo, um homem alto, com a
cara deformada, uma corcunda nas costas, e com uma roupa de escravo saiu de
entras as pedras.
- Vigor! Que
saudades – disse a feiticeira. Mais o grandalhão não respondeu, ele só fez um
resmungo e se juntou ao lado da mulher.
–não vai
cumprimentar sua amiga querida? –disse a mulher. Mais nada ele fez. Ela olhou
para ele sorriu, e virou-se novamente para as ruinas. Novamente ela conjurou
algo e novamente alguém saiu em meio às rochas. Mais dessa vez, eu não poço
dizer que é uma pessoa, pois não dava para ver quem era, vestia uma capa roxo
escuro, sua cabeça estava com capuz e só. Logo, essa criatura também se juntou
ao lado da feiticeira.
Os três se
viravam e olharam para as duas crianças bem ali a frente deles , tremendo de
medo . O homem-corcunda virou-se para olhar para Anna que estava desmaiada no
chão da estação que continuava imóvel . A feiticeira olhou para seus dois
companheiros e depois olhou para Charlie, o coitado estava agarrado a irmã
tremendo de medo.
- Peguem-no!
– Mandou a mulher. O grandalhão foi em direção ao garoto, pegou em seu
antebraço e o puxou, o menino tentava resistir mais o corcunda era bem mais
forte , Ariel puxava o irmão pelo o outro braço , mais nada adiantava . O feioso agarrou nos cabelos de Ariel e a
lançou bem longe. Charlie gritava pela irmã mais não adiantava. O menino estava
sendo puxado pelo o grandalhão até que ele o jogou nos pés da feiticeira e ela
por sua vez o olhou com um olhar de nojo.
- ele vem
conosco! Anunciou a mulher seriamente . De repente fumaças vinham de
todo o lugar começaram a envolver o grupo , e quando a fumaça sessou, não avia
mais ninguém ali.
-Não ! –
gritou Ariel.
-Fique calma
, ela vai voltar, e seu irmão também –
Disse um segurança de meia-idade que vinha ajudando Anna a andar até Ariel.
- Como você sabe?
O senhor a conhece – perguntou Ariel se levantando.
- O que você
fez garota, foi um grande erro, e. Respondendo sua pergunta, sim eu a conheço, -
o homem terminou de ajudar Anna e ajeitou o colete que os seguranças usavam –
Aquela é a Imperatriz, a maior feiticeira já existente em todo o lugar. – Ele
franziu a testa – e vou dizer mais minha menina , a morte de seu amigo e o
desaparecimento do seu irmão será apenas o inicio .