sexta-feira, 7 de março de 2014

A imperatriz part 1

  Olá, irei contar seis histórias emocionantes onde, a coragem, inteligência e bondade são fundamentais. Mais, infelizmente, o ódio, o medo, e a maldade também são fundamentais.
  Nossa primeira história é sobre uma linda garota com cabelos loiros e olhos verdes. 13 anos. Chamada Ariel Baker. Nascida em Nova York (Estados Unidos), hoje ela mora com seu pai e sua mãe e seu irmão Charlie.
  Tudo começou em uma tarde de domingo, como não tinha aula, Ariel resolveu sair com seus amigos como de costume. Anna, David e seu irmão, que era três meses mais novos do que ela. Enfim. Eles adoravam andar de bicicleta na margem de uma velha linha trem enferrujados, cinco quadras depois da casa de Ariel. Como sempre, eles conversavam sobre varias coisa sobre a cultura pop. De vez em quando um deles atravessava a linha do trem, de um lado para o outro, sem medo, pois o trem não passava ali tinha quase vinte anos. David o mais novo do quarteto, ia atrás, por ultimo, ele pedalava bem devagar, suas pernas não tinham a velocidade adequada para seguir os outros. Mais ele gostava de ser o ultimo da fila, ele conseguia notar fragmentos do dia, do lugar, do momento, fragmentos, que outros não conseguiam ver .
  De repente, David para sua bicicleta, e fica olhando ao norte da ferrovia, além da estação, algo prendia sua atenção.
- o que foi Davi?- Gritou Anna bem à frente. – vamos garoto, não temos tempo pra ficar olhando suas borboletas imaginárias de novo. - todos riram. Menos David.  Anna saltou da bicicleta, foi até David que parecia ter se transformado em estátua. Anna agarrou no seu braço e tentou puxa-lo, mais de repente, ela olhou na direção para onde David estava vendo. Então Anna também ficou impressionada com oque estava a frente.
- E....Eu acho melhor vocês virem aqui – Gaguejou Anna.
Ariel e Charlie saltaram de suas bicicletas e foram ate o local, ansiosos para saber oque eles dois tanto olhavam.
Ao chegar, viram uma coisa muito bizarra. A boca de uma caverna bem escura, com uma noite sem estrelas, uma caverna que nunca estivera lá. Era isso  que estava intrigando eles. Passar por aquelas linhas enferrujadas e estações abandonadas eram quase uma rotina, eles conheciam o lugar com a palma da mão e tinham a certeza de que esta caverna nunca estivera lá.
   - vamos  entrar ? – chamou a empolgada Ariel.
   - o que? Não! – Disse Anna balançando a cabeça negativamente. ­
- essa coisa dever umas daquelas minas de mineração abandona perigosa, eu não entro. – Anna deu dois passos pra trás , se virou , foi até a linha do trem e sentou-se lá.
Ariel foi até ela, ajoelhou-se na frente dele e olhou pra ela com um olhar de pena.
-fique aqui, voltaremos logo – Se abraçaram.  Ariel partiu na direção da caverna.
Anna sabia que não poderia convencer seus amigos de ficarem, pois ela sabe que seria inútil, é impossível fazer a cabeça de Ariel, principalmente quando ela está empolgada assim.
Juntos, os três partiram em direção a escuridão, e foi o maior erro que já fizeram. Por sorte Charlie sempre anda com uma pequena lanterna que caiu lhe bem pra eles lá dentro, pois lá era mais escuro do que parecia lá fora.
- que... Estranho? – comentou Charlie. – Não tem morcegos!
- que bom – comemorou Ariel.
- puxa! Como aqui está quente! – exclamou David. A caverna era bem escura! Rochas acinzentadas formavam as paredes e o teto. Aquela caverna era lisa, não tinha nada, parecia um simples corredor de pedra, não tinha rochas pontudas, não tinhas Espeleotemas. Nada. Apenas um corredor escuro feito por parede de rochas lisas.
Decepcionados, o grupo resolveu voltar, deram a meia volta e dali partiram. Foi ai que Ariel sentiu algo refletindo nos seus olhos, algo brilhava na caverna. Os três se deram meia volta para conferir o que brilhava. Um grupo de três arvores retorcidas apareceu bem na frente deles. Logo, uma floresta floresceu aos seus pés. Não existiam mais paredes de rocha lisa e nem corredor escuro, agora era apenas uma floresta assustadora e densa.
Ariel olhou para trás e viu sua amiga Anna ainda sentada na entrada da caverna, agora, ela sabia que tinha uma saída e que era na direção de Anna.
Charlie se agarrou no braço na irmã morrendo de medo. Mesmo em uma floresta assustadora, eles não paravam de andar e Ariel a cada passo olhava para trás pra ver se sua amiga ainda está.
De repente uma musica começou a tocar, uma musica parecida com aquelas de caixinha se musicas bem suave. Ariel olhava para todo lugar desesperadamente procurando a origem daquela musica.
Foi ai que, uma caixa, bem pequena, sem muito detalhe, apenas uma caixa totalmente preta e com algo escrito “Nunca, nunca abra esta caixa” e o mais impressionante, é que a caixa estava flutuando no ar e sem nenhum cadeado. Os três se encaixaram em volta da caixa, eles fitaram a caixa que pairava sobre eles. De repente, a musica parou, e uma voz saiu do nada, dizendo: “socorro , me ajudem, estou aqui, na caixa, me ajudem” A voz saia da caixa e parecia muito fraca.
David deu um paço na direção da caixa, mais Ariel o parou.
-O que você vai fazer?
- vou abrir a caixa – David fitou Ariel seriamente – você ouviu, tem uma pessoa ai dentro – ele apontou na direção da caixa.
-okay, mais eu abro, você, fica atrás de min – Ariel deu um passo a frente pegou a caixa voadora, olhou bem pra ela. “Seja o que Deus quiser” pensou.
Ela abriu a caixa com pouco entusiasmo.  Viu oque tinha dentro...nada .Ao ver que a caixa estava vazia seu rosto ficou vermelho de raiva.
- Como assim? Nada? Isso é... – Mais antes que pudesse continuar a caixa “pulou” da mão de Ariel. A caixa começou a rodar e a rodar, formando um grande tornado.
- vamos embora! – chamou Ariel puxando o irmão pelo braço.
Dali correram disparadamente na direção de Anna, que ainda estava ali sentada na linha do trem. As arvores ganharam vida própria, raízes tentavam agarra seus pés enquanto corriam . Uma grande ventania tomou conta do lugar. Enquanto tentavam sobreviver ouviam-se vozes “Idiotas” , “há, há , há vão todos morrerem” , “ não era para ter aberto a caixa” Ao ouvir isso Charlie olhou para trás e viu uma coisa que realmente o assustou . O tornado que a caixa havia criado estava agora bem maior, e escuro, pois fumaças negras estavam saindo da caixa. Um rosto se formou dentro do tornado, e parecia muito maligno. “finalmente!” “estou livre” Disse o rosto do tornado. A voz era feminina e muito rígida. Charlie estava impressionado ao ver aquilo. Uma raiz puxou seu pé para baixo e ele espatifou-se no chão , outras raízes começaram a chicoteá-lo , enquanto outras o prendiam ainda mais no chão , outras puxavam seus membros na intenção de esquarteja-lo.
 – Socorro! – gritou – Ariel me ajude, elas vão me matar. – gritava  Charlie
Ariel que estava bem na frente ouviu o pedido de socorro do irmão e voltou para ajuda-lo. Ela chegou e se ajoelhou. Começou a puxar as raízes que por sua vez começaram a chicoteá-la. Brum.
- Esse lugar vai desmoronar, vamos – Gritou Ariel arrancando as raízes assassinas. Finalmente ela conseguiu tirar as raízes e libertou seu irmão. E juntos saíram dali como um raio.
Finalmente chegaram ao lado de fora da caverna, e bem na hora, quando olharam para trás viram a caverna se transformar em uma grande pilha de entulhos e ruinas. Anna vinha correndo desesperadamente, Ariel pensou que ela estava indo para abraça-la mais não, Anna passou direto por eles, chegou ate a antiga caverna e fiquou olhando para toda parte.
- Onde? Onde? Onde está David?- Gritou Anna.
- oque? Pensei que ele já estivesse fora da caverna. –Disse Ariel.
De repente as ruinas começaram a se mover, rochas começaram a rolar, ate que finalmente David apareceu bem ali, de pé em meados das pedras. Mais algo estava diferente, seus olhos de castanho escuro agora estavam vermelhos. Um ar de poder tomava conta do lugar.  Ninguém foi ajuda-lo, pois sabiam que tinha algo errado com ele. O garoto andou silenciosamente ate o lugar que não havia mais pedras.
- David? Seus olhos estão... Vermelhos – alertou Anna. Mais ele nada respondeu, simplesmente ignorou. –Ei! Estou falando com você não percebe? –Gritou Anna.
Mesmo assim ele não respondeu, ele estava olhando pra toda parte com um sorriso maldoso.
- finalmente estou livre – Falou David. – Finalmente – Gritou.

-Do que você está falando? – Falou Ariel.

David fitou Ariel por alguns segundos, aproximou-se dela seriamente ainda com um sorriso maligno.
-agradeço a você, por me libertar, gracinha. – Disse ele com aquela voz feminina de antes. Ariel ficou pasmo, literalmente não sabia oque fazer.
-como assim? Ela não te libertou, do que você esta falando? – Gritou Anna nervosa. Nesse momento David olhou para Anna e a coitada foi lançada há quase dez metros de distancia, e no final se chocou contra a parede da estação ferroviária e caiu no chão. Lagrimas começaram a escorrer dos olhos de Charlie.
-David o que aconteceu com você? – Falou Ariel. David olhos pra suas próprias mãos e depois os pés. “Droga” sussurrou.
De repente David começou a crescer e a crescer, suas roupas foram se transformando, sua face estava em transformação até que David não era mais o David de sempre, agora, ele era uma mulher, uma feiticeira como deduziu Charlie e Ariel. David não existe mais.
A mulher tinha um olhar maligno e um sorriso maltoso, seus cabelos eram pretos como a noite. Poderosa. Ela olhou a para a ruina da caverna, levantou suas mãos e conjurou algo. Algo que fez despertar alguma coisa entre as ruinas. Logo, um homem alto, com a cara deformada, uma corcunda nas costas, e com uma roupa de escravo saiu de entras as pedras.
- Vigor! Que saudades – disse a feiticeira. Mais o grandalhão não respondeu, ele só fez um resmungo e se juntou ao lado da mulher.
–não vai cumprimentar sua amiga querida? –disse a mulher. Mais nada ele fez. Ela olhou para ele sorriu, e virou-se novamente para as ruinas. Novamente ela conjurou algo e novamente alguém saiu em meio às rochas. Mais dessa vez, eu não poço dizer que é uma pessoa, pois não dava para ver quem era, vestia uma capa roxo escuro, sua cabeça estava com capuz e só. Logo, essa criatura também se juntou ao lado da feiticeira.
Os três se viravam e olharam para as duas crianças bem ali a frente deles , tremendo de medo . O homem-corcunda virou-se para olhar para Anna que estava desmaiada no chão da estação que continuava imóvel . A feiticeira olhou para seus dois companheiros e depois olhou para Charlie, o coitado estava agarrado a irmã tremendo de medo.
- Peguem-no! – Mandou a mulher. O grandalhão foi em direção ao garoto, pegou em seu antebraço e o puxou, o menino tentava resistir mais o corcunda era bem mais forte , Ariel puxava o irmão pelo o outro braço , mais nada adiantava .  O feioso agarrou nos cabelos de Ariel e a lançou bem longe. Charlie gritava pela irmã mais não adiantava. O menino estava sendo puxado pelo o grandalhão até que ele o jogou nos pés da feiticeira e ela por sua vez o olhou com um olhar de nojo.
- ele vem conosco!  Anunciou a mulher  seriamente . De repente fumaças vinham de todo o lugar começaram a envolver o grupo , e quando a fumaça sessou, não avia mais ninguém ali.
-Não ! – gritou Ariel.
-Fique calma , ela vai voltar, e seu irmão também  – Disse um segurança de meia-idade que vinha ajudando Anna a andar até Ariel.
- Como você sabe? O senhor a conhece – perguntou Ariel se levantando.
- O que você fez garota, foi um grande erro, e. Respondendo sua pergunta, sim eu a conheço, - o homem terminou de ajudar Anna e ajeitou o colete que os seguranças usavam – Aquela é a Imperatriz, a maior feiticeira já existente em todo o lugar. – Ele franziu a testa – e vou dizer mais minha menina , a morte de seu amigo e o desaparecimento do seu irmão será apenas o inicio .
Ariel e Imperatriz.